O desafio do dimensionamento da capacidade de uma unidade de pronto atendimento: contribuições da otimização estocática

Autores: Ana Carolina Pereira de Vasconcelos Silva, Daniel Bouzon Nagem Assad, Thaís Spiegel e Antônio Márcio Tavares Thomé

Livro: Coletânea nacional sobre engenharia de produção 3: gestão da produção/ Curitiba (PR), cap XXI, p 439-452, 2017

Resumo: Projetar operações em saúde refere-se a um objeto complexo, de nível estratégico, que engloba, por exemplo, tomar decisões sobre o tamanho da unidade de saúde. No que tange ao dimensionamento de recursos para unidades hospitalares, o cenário brasileiro é limitado a instrumentos normativos que presumem um dimensionamento médio e agregado. O presente artigo utiliza um modelo de programação matemática estocástica para dimensionar a capacidade, associada à quantidade de recursos humanos, de uma unidade de pronto atendimento tipo III (UPAIII). Como resultado, a inviabilidade do cálculo do valor da solução estocástica (VSS), que mede o benefício obtido em se considerar a incerteza para obtenção da solução, indica que uma decisão de contratação baseada na demanda média (solução determinística) geraria impossibilidade de atendimento ao cenário da alta demanda ao nível de serviço estabelecido. Evidencia, portanto, uma fragilidade nos instrumentos normativos e expõem-se alternativas para o mesmo através da construção de um modelo matemático estocástico.

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