UTI

Introdução

Os desafios típicos do que se conhece no estudo da dinâmica de sistemas complexos como “dependência do caminho” (path dependence) – por razões históricas, ao longo de décadas de atuação, diferentes sistemas de governança na instituição cristalizam rotas de atuação difíceis de serem alteradas, mas não impossíveis.
A abordagem dos sistemas complexos desafia hipóteses simples de causa e efeito e, em vez disso, considera sistemas de saúde (e outros) como processos dinâmicos, no qual as interações e relações entre diferentes componentes (setores) moldam o sistema e são moldadas por ele ao mesmo tempo.

Duração: Junho de 2019 – Janeiro de 2020.

Objetivo: A partir de uma demanda inicial de dimensionamento de recursos humanos e uma segunda demanda originada ao longo do projeto devido a possibilidade de abertura de uma unidade de terapia semi-intensiva de 6 leitos, a direção do hospital decide apontou 3 objetivos:

1) Aumentar a produtividade (recursos humanos / leito-paciente);
2) Aumentar a acurácia (qualidade) dos registros, com ênfase nos registros em prontuário associados a faturamento;
3) Avaliar os impactos da abertura de uma unidade de terapia semi-intensiva.JunhJan

Método - Engenharia de Processos e Simulação

A partir de entrevistas e observações de campo utilizamos a abordagem de engenharia de processos que envolve mapeamento da situação atual, identificação de oportunidades de melhoria e priorização de ações de melhoria propusemos:

1) A não abertura de uma unidade semi intensiva (não tinha demanda que a justificasse). Para tanto lançamos mão de ferramentas de simulação.

2) Especificação de novas rotinas de trabalho como: antecipações de rounds e estabelecimento de um médico “navegador” através de uma escala entre os médicos rotinas para avaliação sistêmica das previsões de alta para o dia, por exemplo

Resultados

1) Evitou-se a abertura de um novo setor cuja demanda não justificaria os custos de operação incorridos;

2) Aumento da assertividade na previsão de alta.

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